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Foto do escritorNathália Amorim

A importância da Inteligência Emocional

A pandemia acelerou a busca por profissionais com determinadas habilidades comportamentais no mercado de trabalho.

Especialistas afirmam que essas habilidades serão ainda mais necessárias após a crise, pois são um diferencial para a evolução dos negócios em momentos de instabilidade.

O chamado "fator humano" está ganhando tanta relevância no mundo do trabalho que empresas como Magazine Luiza, Nestlé e C6 Bank já têm dado mais importância às características comportamentais do candidato do que à sua formação técnica em seus processos seletivos, segundo informações do "Estadão".

Segundo pesquisa realizada pela PageGroup agora em nov/20, no Brasil as habilidades mais valorizadas são a inteligência emocional (42,9%), o trabalho em equipe (38,4%) e a comunicação assertiva (31,1%). Mas não é tão fácil assim encontrar profissionais com as habilidades desejadas. 61% dos empresários da América Latina afirmaram que a principal razão para uma vaga não ser preenchida é porque os candidatos não possuem as competências comportamentais necessárias para assumir a posição.

E quais as habilidades mais difíceis de encontrar no mercado? Entre as habilidades comportamentais mais difíceis de se encontrar no mercado, estão a inteligência emocional (57%); a comunicação assertiva (42%); a resolução de conflitos (38,8%) e a liderança (33%).

Essas habilidades não são ensinadas nas escolas tradicionais. De forma indireta podem ser em alguns casos, mas não existe a disciplina Inteligência Emocional. As crianças são condicionadas a estudar uma determinada matéria que vai cair na prova no final do semestre, quando na vida real nos deparamos o tempo inteiro com problemas inéditos, são novos conflitos que precisam ser solucionados ali na hora. Não haverá tempo para estudar, não terá a chance de fazer um simulado ou um teste antes para se preparar, não existe fórmula pronta para chegar ao resultado correto.

Em entrevista à newsletter, o gerente de recrutamento Leonardo Berto, da consultoria Robert Half, explica que a inteligência artificial e os sistemas integrados de dados têm alterado o modelo de negócios das empresas — o que, por sua vez, exige novas habilidades da força de trabalho.

Não podemos querer competir com a memória da inteligência artificial. Não precisamos mais ficar decorando informações que o Google traz em poucos segundos. Com a automação e avanço da tecnologia, muitas funções e trabalhos já estão sendo substituídos por robôs. E o que vai diferenciar nós, seres humanos, dos robôs é a inteligência emocional. Os robôs não possuem empatia. Se queremos formar jovens melhores e mais preparados, precisamos ensinar inteligência emocional para as nossas crianças.
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