Dando continuidade à série “Entrevista de emprego”, trago mais uma pergunta bastante comum que muitos candidatos têm dificuldade para responder. Seja por falta de autoconhecimento ou receio de dar uma resposta comprometedora, que vá elimina-lo do processo seletivo.
Não existe resposta certa para essa pergunta, vai variar de pessoa para pessoa e de vaga para vaga. Aqui nesse artigo, a Borboleta Profissional não vai conseguir te ajudar dizendo: responda isso ou responda aquilo, porque eu não te conheço. Mas posso compartilhar algumas estratégias para ajudar com seus pontos fortes e fracos nesse momento. Vamos juntos?
1) Comece pelo autoconhecimento
É fundamental, mas muitas pessoas na correria do dia a dia acabam deixando isso de lado. Você precisa saber no que você é bom e quais são os recursos internos que você tem para fazer a diferença no lugar que estiver. Faça uma lista: de um lado, os pontos fortes do outro lado, pontos fracos. Para ajudar a identificar suas fortalezas, faça as seguintes perguntas: Quais são as características que me diferenciam das outras pessoas? O que as pessoas me elogiam? O que as pessoas me chamam para fazer? É importante conhecer os seus pontos fortes e pontos fracos para potencializar as suas fortalezas e administrar as suas fraquezas. Nas fraquezas, pense no que te atrapalha? Ex. tem dificuldade de priorizar as atividades, é desorganizado, etc.
Dica extra da Borboleta Profissional: se você está com muita dificuldade de encontrar seus pontos fortes e fracos, minha recomendação é: escolha 5 pessoas próximas da sua confiança, manda uma mensagem no whatsapp explicando que você está trabalhando o seu autoconhecimento e peça para elas um feedback, para indicarem 3 pontos positivos seus e 3 pontos de melhoria.
2) Estude a descrição da vaga
Quais são as competências solicitadas? Dentre as competências requisitadas pela vaga, quais você tem? Qual delas você considera que se destacam em você? Ex. Trabalho em equipe? Visão analítica? Comunicação? Resolução de problemas? Se na descrição da vaga não citar uma competência específica, pense no trabalho que será desempenhado e qual das suas fortalezas poderia contribuir para melhorar o resultado. Da mesma forma, você não pode evidenciar um ponto fraco seu que seja fundamental e conflitante com a vaga.
3) Se diferencie dos demais candidatos na sua resposta.
A maioria dos candidatos vai responder essa pergunta apenas citando pontos fortes e pontos fracos. Mas falar até papagaio fala, não é mesmo? Então aqui você vai não só citar o seu ponto forte, como também justificar a sua resposta. Mas como fazer isso, Borboleta? Exemplificando com uma situação de trabalho real onde você utilizou essa sua fortaleza no passado comprovando. Ex. no meu último trabalho, tínhamos um projeto x onde passamos por tal situação e o meu ponto forte x ajudou porque conseguimos solucionar tal questão. Mas para isso você precisa pensar antes nessa situação, na hora da entrevista você não vai ter tempo para ficar encontrando esses exemplos. Por isso a importância desse processo de preparação para a entrevista.
4) O entrevistador está mais preocupado em saber como você lida com suas fraquezas do que realmente saber os seus defeitos.
É muito importante conhecermos as nossas fraquezas. Jamais responda que você não tem pontos fracos. Todo mundo tem. Responder isso só demonstra que você tem baixo autoconhecimento e pode acabar transmitindo uma ideia negativa. Aqui você pode responder um ponto fraco técnico que não seja conflitante com a vaga: ex. Não tenho inglês fluente ou excel avançado e sei que é importante eu me aprimorar nisso. (se a vaga não exigir inglês ou excel avançado. Caso exija, escolha outro).
Você também precisa estar preparado para responder um ponto forte comportamental, caso o entrevistador pergunte. Sabemos que existem umas respostas mais “batidas” utilizadas por muitos candidatos, como: perfeccionismo, ansiedade etc.
Mas, Borboleta, a ansiedade é verdadeiramente o meu ponto fraco. Tem problema eu responder ansiedade? Não tem problema se você justificar sua resposta com exemplos, como vimos aqui em cima. Ex. Meu ponto fraco é a ansiedade, muitas vezes acabo me precipitando e enviando um email que poderia segurar. Mas já tenho consciência e estou trabalhando minha ansiedade. A prática da meditação tem me ajudado bastante.
Pronto, não fica muito melhor assim? 😊
Como disse lá em cima, não existe resposta certa para essa pergunta, vai variar de pessoa para pessoa e de vaga para vaga. Mas existe um ingrediente sempre presente nas receitas de sucesso: a sinceridade, a verdade.
A minha principal recomendação é: seja você!
O objetivo aqui é mostrar a sua melhor versão para o entrevistador, jamais inventar uma versão. Por dois motivos simples:
1) Você só vai conseguir se diferenciar dos demais candidatos sendo você. Os seus talentos, a sua experiência, os seus aprendizados e o seu DNA são únicos. Se você tentar se passar por alguém ou algo que não é, dificulta. Você prefere comprar um produto original ou uma cópia – pelo mesmo preço (que nesse caso seria o salário)? Prefere um produto original, certo? Imagina se tratando de pessoas, cujo valor é muito maior? A sinceridade, a verdade e a autenticidade são os maiores aliados, sempre.
2) O segundo motivo pelo qual você não deve mentir na entrevista ou tentar forçar uma barra da sua personalidade é o seguinte: é insustentável. Vamos supor que você é uma ótima atriz ou ator, consegue enganar o recrutador e o gerente da vaga na entrevista e eles te contratam. Até quando você vai conseguir sustentar essa mentira? Por quanto tempo vai conseguir se passar por alguém que não é? O tempo que o gestor levar para descobrir a(s) verdade(s) pode ser o tempo da sua demissão. O que você quer? Um emprego que possa desenvolver um bom trabalho e crescer ou passar numa vaga?
Atenção: ser sincero é diferente de cometer o sincericídio. Não precisa exagerar e se expor, compartilhando questões sem necessidade. Lembre-se é uma entrevista e não uma sessão de terapia.
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Vamos voar juntos?
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Se você está perdido ou quer conhecer melhor seus pontos fortes e fracos ou ainda se preparar melhor para responder essa pergunta nos processos seletivos, eu posso te ajudar. O meu trabalho é ajudar os profissionais a despertarem a sua melhor versão para alçar voos mais altos em sua carreira.
Por meio da minha consultoria Borboleta Profissional, realizo sessões individuais e totalmente personalizadas, onde aplico testes para análise comportamental, metodologia, técnicas e ferramentas de coaching somado a todo meu conhecimento e experiência de mercado para oferecer mentoria de acordo com a necessidade e objetivo de cada cliente. Caso tenha interesse, pode me chamar aqui por inbox ou enviar email para: nathalia.amorim@borboletaprofissional.com.br
Vem voar comigo! 🦋
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