"Eu não gosto do meu trabalho, mas não sei o que fazer"
Você se identifica com essa afirmação? Nesse artigo trago algumas maneiras de te ajudar a identificar o que você gosta e qual caminho você poderia seguir.
Somos obrigados a escolher a nossa profissão muito cedo. Por volta dos 18 anos, quando ainda não temos maturidade suficiente para tomar essa decisão. As escolas, por sua vez, em sua maioria não nos dão suporte nem ferramentas para ajudar nessa tomada de decisão. Muitos não passam por uma orientação vocacional, não conhecem os seus talentos e os seus diferenciais. Muitos escolhem a carreira por influência dos pais, ou pelas matérias que gostam na escola. Porém, você gostar de história, por exemplo, não significa que precisa ser professor ou historiador. O que aprendemos na escola não necessariamente será o que iremos exercer em nossa profissão. Escrevi um artigo sobre Inteligência Emocional e a importância da educação passar por uma reforma para que competências comportamentais sejam ensinadas na escola.
Com a automação do trabalho e avanço dos robôs, mais do que nunca precisamos aprender sobre inteligência emocional. Precisamos aprender sobre trabalhar em equipe, empatia, resiliência e tudo isso que é o que diferencia nós humanos dos robôs. As escolas não ensinam isso e não nos preparam para o mercado de trabalho.
O resultado são muitos profissionais frustrados e infelizes. Pesquisa divulgada pelo aplicativo Survey Monkey aponta que nove a cada dez pessoas estão infelizes profissionalmente. 36,52% dos profissionais pesquisados estão infelizes com o trabalho que realizam e 64,24% gostariam de fazer algo diferente do que fazem hoje para serem mais felizes. Muitos estão infelizes, porém não sabem o que fazer. Preparei aqui algumas perguntas que podem te ajudar a começar a identificar uma direção.
1. Não sei do que gosto
Ninguém "nasce sabendo" dos seus interesses. As pessoas se observam, se permitem, experimentam e escolhem assuntos para explorar com mais profundidade.
O que você faria de graça?
Em quais momentos você perde a noção do tempo?
Sobre quais assuntos você não cansa de conversar?
O que você poderia estudar por muito tempo?
Você gostaria de dar uma entrevista ou fazer uma palestra sobre o que?
2. Não sou boa em nada
Essa é uma crença limitante que muitas pessoas têm. Porém todos nós, sem exceção, nascemos com talentos. Todos nós temos um DNA único e esse é o nosso diferencial. Porém, muitos não conhecem os seus talentos. Talentos são habilidades inatas, mas não salvam a carreira de ninguém. É essencial identificar suas aptidões, mas mais importante do que isso é se comprometer a APRIMORÁ-LAS ao longo da sua carreira, por meio do estudo e da prática.
3. Não tenho certeza
A vida não oferece garantias. Você nunca vai conseguir enxergar a escada até o final. Será preciso subir degrau por degrau, e conforme você vai dando passos, novas portas vão se abrindo. As coisas acontecem quando você se coloca em movimento. E se der medo, vai com medo mesmo. O importante é acertar a direção e depois colocar velocidade. Você vai caminhar na sua carreira à medida que desenvolve OTIMISMO e AUTOCONFIANÇA.
O que fazer?
Relacionar as opções.
Identificar suas prioridades.
Analisar prós e contras.
Ouvir a sua intuição.
Avaliar os riscos.
Planejar estratégias.
Dar TUDO de si na execução.
Adaptar ao longo do caminho.
Nas minhas sessões gosto de aplicar a Matriz Perdas e Ganhos para ajudar nos momentos que precisamos fazer escolhas.
Conta para mim se essas dicas te ajudaram? Sei que muitas vezes é difícil passar por esse processo sozinha. Por isso, a minha Consultoria de Carreira Borboleta Profissional pode te ajudar a identificar o melhor caminho a seguir, como alcançar as suas metas e conseguir a autorealização profissional.
Vamos voar juntos?
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